A crise do Euro e o agravar do problema do défice democrático europeu Na minha última crónica, analisei o recente livro Carlos Gaspar (2017). O autor divide a sua história sobre a geopolítica da Europa contemporânea em quatro eras. Sobre a última e corrente época, «O declínio da Europa», Gaspar fala-nos das três crises europeias, ou seja, da crise do euro, da crise dos refugiados e da crise das políticas europeias. Já tive oportunidade de relevar as virtudes da obra. Porém, identifiquei também uma fragilidade: o fraco relevo dado ao problema do défice democrático europeu, e à crescente tecnocratização do governo da EU, como uma das fontes essenciais das «crises europeias». O objeto da presente crónica é, por isso, esse mesmo: a crise do Euro e o agravar do problema do défice democrático europeu. Sirvo-me, para tanto, de vários livros (relativamente) recentes: Torreblanca, 2014; Freire, 2015; Hennette et al, 2017. O perene problema do défice democrático europeu Num
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